domingo, 3 de março de 2019

03 de março, dia da Independência da Bulgária do jugo otomano





A Bulgária é um país situado no continente europeu, cujo território ocupa uma área de 110 912 km², onde vivem aproximadamente 7,6 milhões de habitantes. O território búlgaro limita-se ao norte com a Romênia; a leste, com o mar Negro; ao sul, com a Turquia e também com a Grécia; a oeste, com a Macedônia e a Sérvia. A capital da Bulgária é Sófia.
A superfície de seu território é acidentada na parte sudeste do país, onde há uma área composta por montanhas. O ponto culminante da Bulgária e de toda península Balcânica é denominado de Musala (2.925 metros de altitude). Há também áreas de planícies e colinas, essas localizadas no sudeste do país, região próxima ao litoral do mar Negro. O rio principal da Bulgária é o Danúbio, seguido pelo Struma e o Marica. O clima predominante no país é o temperado, caracterizado na região por apresentar verões mediterrâneos (quente e seco) e invernos frios e úmidos.
Fundada em 681, a Bulgária é um dos mais antigos Estados da Europa, sendo a sua história marcada pela sua situação geográfica na confluência da Europa com a Ásia. Cerca de 85% da população é constituída por cristãos ortodoxos e 13% por muçulmanos. A população de origem turca representa 10% e a de origem romanichel 3%. De igual modo, a cozinha tradicional búlgara é uma mistura de influências do ocidente e do oriente.
Os pratos típicos são à base de iogurte que, segundo a crença popular, assegura longevidade a quem o consome regularmente, o “lactobacilo bugaricus”. A Assembleia Nacional da Bulgária (parlamento unicamaral) é composta por 240 membros eleitos por um mandato de quatro anos.
As principais exportações da Bulgária são constituídas por produtos industriais leves, a essência de rosa damascena, produtos alimentares e vinhos, competindo com êxito nos mercados europeus.
Ana Maria Barbosa , família Sibov
Presidente

sexta-feira, 1 de março de 2019

O DIA DA BABA MARTA






Na Bulgária, é realizado em 1º de março de cada ano, quando Baba Marta (Granndmother March ou a Vovó Março) deve ser mantida feliz, ou as geadas e a neve retornarão, em vez de receber um começo de primavera.
Tradicionalmente, os amigos, dão um ao outro, pulseiras de tecido vermelho ou branco, chamadas Martenitsi, um sinal de que desejam desfrutar de boa saúde e felicidade no próximo ano.
As pulseiras são usadas - sem remoção - até que se veja um sinal de primavera, por exemplo uma árvore em flor, ou mais tradicionalmente uma cegonha retornada da África após o inverno, significando o retorno da primavera. Também são feitos pompons um branco representando a neve que está indo embora e o outro vermelho representando o sol que volta com a primavera.
Normalmente avistam-se as primeiras cegonhas por volta do dia 21 de março, quando elas vão alimentar-se nos campos agrícolas, apenas arados por um trator. Os Martenitsi são então removidos do pulso e colocados especialmente em uma árvore que você deseja que frutifique bem naquele ano.




sábado, 15 de dezembro de 2018

Visita do Dr. Jorge Cocicov à Exposição Mundo em Movimento


Na última quarta-feira, dia 12/12, o Dr. Jorge Cocicov nos honrou com sua visita à Exposição "Mundo em Movimento - A Imigração Búlgara no Brasil". Confiram como foi através do link abaixo, publicado no Portal da Universidade Metodista:

Exposição "Mundo em Movimento: imigração búlgara no Brasil" conta história desconhecida

População búlgara bessarabiana chegou ao Brasil por volta de 1926 para trabalhar em fazendas

13/12/2018 18h45

Conhecer nossa história é fundamental para não repetir erros no futuro, mas ainda sabemos pouco sobre o passado brasileiro e muitos momentos estão perdidos, longe dos livros escolares e do conhecimento público. Esse é o caso, por exemplo, da imigração búlgara bessarabiana que ocorreu no período entre guerras, a partir de 1926. Os búlgaros bessarabianos são originários do sul da Rússia, região conhecida como Bessarábia, e vieram ao Brasil em busca de melhores condições de vida após a invasão romena.
Algumas pessoas lutam para preservar essas memórias, como Jorge Cocicov, advogado e autor dos livros “Imigração no Brasil Búlgaros e Gagauzos Bessarabianos” (2005), “Imigração Búlgaros e Gagauzos Bessarabianos - Brasil Uruguai” (2007) e “Imigrantes Bessarabianos: búlgaros e gagauzos” (2015). Cocicov esteve na Universidade Metodista de São Paulo na quarta-feira 12 de dezembro para conferir de perto a exposição "Mundo em Movimento: Imigração Búlgara no Brasil”, promovida pelo Núcleo de Arte e Cultura na Biblioteca Central.
“Essa imigração é desconhecida e passou a ter mais divulgação por meio dos meus livros, que se constituíram como um registro de memória das famílias. Daí vem a importância de ações como essa exposição, para despertar o conhecimento que é pouco divulgado”, disse o autor.

Filho de imigrantes bessarabianos, o advogado viu necessidade de preservar essa história por meio de livros. Suas obras são compostas de entrevistas com aproximadamente 300 famílias de imigrantes, fotos e documentos. De acordo com Cocicov, não se sabe ao certo o número de pessoas que imigraram para o Brasil na época, mas estima-se que sejam de 10 a 20 mil famílias. “Não sabemos se foram famílias ou pessoas, pois os passaportes eram familiares na época”, explica.
Cocicov conta ainda a respeito das dificuldades que muitos imigrantes encontraram. Por se recusarem a trabalhar nas colheitas de café, cerca de 2 mil foram enviados para a Ilha Anchieta, em Ubatuba, onde existia um presídio. “Lá morreram mais de cem pessoas, pois não tinham assistência e não sabiam falar o idioma”, relata.

O professor Mário Dimov Mastrotti, da Escola de Comunicação, Educação e Humanidades da Metodista, foi o curador da exposição. O docente conta que a família Dimov veio da Bessarábia em 1926 e, como muitos imigrantes, trabalhou em fazendas de café na região de Americana, interior de São Paulo. Depois disso, mudaram-se para São Caetano do Sul, no ABC, onde comercializavam bananas. “Na época não havia CEASA, eles tinham que descer a Estrada Velha de Santos e comprar diretamente do produtor, em Itanhaém”, diz.

Sobre a exposição, o professor explica que foi feito um recorte básico da história dos imigrantes com algumas curiosidades sobre essa comunidade tão pouco representada. “Somos um país de imigrantes, um país de braços abertos. Somos todas as identidades e, ao mesmo tempo, nenhuma. Gosto dessa diversidade que caminha para a unidade, porque ela é criativa, nos leva a discussões”, complementa.
A exposição conta com fotos, documentos e informações da Associação Cultural do Povo Búlgaro do Brasil. Além de marcar presença, o autor Jorge Cocicov doou edições de seus livros para a Biblioteca Central da Metodista e o material ficará disponível para consulta dos alunos. “Entender essa história tem valor incomensurável, pois o futuro depende do passado”, finaliza Cocicov.

http://portal.metodista.br/nac/noticias/exposicao-mundo-em-movimento-imigracao-bulgara-no-brasil-conta-historia-desconhecida




·         Espetáculos
Abaixo o link do vídeo com a entrevista, confiram

https://youtu.be/vPgZ_M87LAE


quinta-feira, 29 de novembro de 2018

EXPOSIÇÃO MUNDO EM MOVIMENTO: A IMIGRAÇÃO BÚLGARA NO BRASIL




Exposição O Mundo em Movimento: Imigração Búlgara no Brasil


Você sabe como foi o processo imigratório do povo búlgaro bessarabiano no nosso País? A partir de 26 de novembro de 2018, às 19h, a exposição “Mundo em Movimento: imigração búlgara no Brasil” chega à Metodista para contar sobre essa época com diversas fotografias e documentos históricos do período de 1924 a 1945. Os búlgaros bessarabianos são originários da região sul da Rússia, conhecida como Bessarábia, e, na época, tinham como destino o Brasil em busca de melhores condições de vida. A exposição mostra a trajetória desse processo histórico, iniciado na década de 1920, com intuito de evidenciar os imigrantes búlgaros na mescla de povos que formam o povo brasileiro. “Mundo em Movimento” conta com entrevistas e documentos disponibilizados por descendentes dos imigrantes, o que possibilita a investigação e compreensão das razões determinantes para a imigração, a chegada ao Brasil, além da adaptação e peculiaridades dentro do cotidiano. A Biblioteca Central do campus Rudge Ramos recebe a mostra até 14 de dezembro. As visitas podem ser realizadas de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 21h30, e, aos sábados, das 8h30 às 12h30. A exposição é promovida pelo Núcleo de Arte e Cultura e conta com curadoria do professor Mário Mastrotti e material da Associação Cultural do Povo Búlgaro do Brasil. Confira a ficha técnica: Artista: Associação Cultural do Povo Búlgaro no Brasil Coordenação: Cláudia Cezar Curadoria: Mário Dimov Mastrotti e Sonia Dimov Montagem: Mário Dimov Mastrotti Apoio: Biblioteca Central Realização: Núcleo de Arte e Cultura Saiba mais sobre a Associação Cultural do povo búlgaro no Brasil: Foi fundada em 1996 por iniciativa do Sr. Julio Dimov, tendo como colaboradores Dr. Jorge Cocicov, Nelson Grecov, Sonia Dimov e Catarina Paslar. Os objetivos principais são a promoção da harmonia e fraternidade entre os associados; proporcionar o intercâmbio amistoso com entidades públicas e particulares brasileiras e estrangeiras, respeitando as leis do Brasil; promover atividades sociais, culturais e recreativas, além de resgatar e divulgar a cultura búlgara, os hábitos e costumes do povo búlgaro, o turismo e produtos da Bulgária. “Mundo em Movimento: imigração búlgara no Brasil” Abertura: 26 de novembro, às 19h Visitação: segunda a sexta-feira, das 8h30 às 21h30, e, aos sábados, das 8h30 às 12h30 Local: Biblioteca Central do campus Rudge Ramos (Rua Alfeu Tavares, 149, Rudge Ramos. São Bernardo do Campo, SP)

Fonte: Facebook do Núcleo de Arte e Cultura da Universidade Metodista


https://www.facebook.com/pg/N%C3%BAcleo-de-Arte-e-Cultura-_-Metodista-261786147277793/photos/?tab=album&album_id=1827769464012779

                     Fotos da Abertura em 26/11 na Biblioteca Central da Universidade Metodista


                                         

























segunda-feira, 29 de outubro de 2018

29 de Outubro "Dia do Búlgaro Bessarabiano"





                                 Dia 29 de Outubro é o "Dia do Búlgaro Bessarabiano"
Não podemos deixar de agradecer ao Dr. Jorge Cocicov que dedica-se a resgatar a história do nosso povo e publicá-la em seus livros. Grande Obra. De grande valia seu trabalho que muito contribuiu para que pudéssemos entender nossas origens.