Descubra a Bulgária


Texto Traduzido da Mensagem Enviada Pelo Prof. Nicolay Chervencov:

Na Biblioteca búlgara “Hristo Botev”, em Chisinau, capital da Moldávia,  em 20 de fevereiro de 2015,  realizou-se a apresentação do livro do escritor brasileiro Jorge Cocicov, intitulado “Imigração no Brasil. Búlgaros e Gagaúzos Bessarabianos”, publicado em Sofia, no ano de 2014, com 320 páginas. Apresentação essa promovida pela Sociedade Científica de Búlgaros, da República da Moldávia (NDB em PM).
O presidente da instituição, Professor  Nikolay Chervenkov, autor do prefácio, prepararou uma narrativa detalhada da edição búlgara, metas e objetivos do livro e agradeceu a dedicação da Agência Estatal de Búlgaros no Exterior, que proporcionou a edição do livro, no idioma búlgaro.
Apreciado, também, foi o trabalho da tradutora, Maya Daskalova, que aplicou grande esforço e profissionalismo, ao traduzir da língua portuguêsa para o búlgaro.
O PhD, em História, Ivan Duminika enalteceu esse  estudo, caracterizando-o como grande contribuição  e  importância para o futuro estudo dos problemas dos nossos compatriotas no Brasil, que saindo da Bessarábia, se instalaram lá, em 1925-1926.
Com lembranças e laços com parentes no Brasil, Maria Veliskar compartilhou desse posicionamento.
O embaixador da Bulgária, na Moldávia, Peter Vulov, elogiou o trabalho de J. Cocicov, que amplamente terá um espaço entre os membros da comunidade búlgara na Moldávia e na Ucrânia.



História

Nossos Búlgaros e Gagaúzoz no Brasil
Recentemente, em Sófia, foi lançado o livro “Imigração no Brasil: Búlgaros e Gagaúzos Bessarabianos ” (320 pp.), cujo autor é o escritor brasileiro, Jorge Cocicov, descendente de  búlgaros-bessarabianos, advogado de profissão, que se ocupa com atividades jornalísticas e docentes . Este livro, graças aos esforços da tradutora profissional, Maya Daskalova, como também do consultor científico, Nicolau Tchervencov, foi traduzido para o idioma búlgaro e publicado, por iniciativa e às expensas da Agência Governamental Búlgara para Búlgaros, no Exterior.
A importância deste trabalho é apontada, no prefácio intitulado “A Vida dos Búlgaros no Brasil”, do prof. Búlgaro-moldavo, N. Tchervencov, que, justamente, enfatiza o seu “ambiente histórico ansiosamente aguardado”. A monografia, realmente, tem um significado especial, pois contém uma considerável quantidade de fontes de arquivos (documentos, fotos) bem como os materiais coletados, durante a pesquisa de campo, questionários orais e escritos de cincoenta e três famílias búlgaras e gagaúzas bessarabianas.
Todo o material recolhido está agrupado em dez capítulos e um apêndice. A fim de mostrar a causa da migração de cidadãos búlgaros e gagaúzos, ao Brasil, o autor dedica especial atenção à situação deles, no período “entre-guerras” romenas. Ele identificou, corretamente, os seguintes principais motivos da emigração de búlgaros bessarabianos e gagaúzos : a escassez de terras para as jovens famílias, a política praticada pelo governo de Bucareste sobre a assimilação e a “rumenização” e a perseguição de dissidentes. Note-se, também, o interesse do Brasil em trazer mão de obra barata para o desbravamento da terra. Como resultado disto, observa o autor, mais de dez mil búlgaros-bessarabianos deixaram as suas terras nativas.
Essas famílias cruzaram o oceano em doze navios a vapor. No entanto, muitos não conseguiram ver o Novo Mundo. O autor afirma que centenas de crianças e idosos morreram de tifo e de escorbuto (p. 56). Mas aqueles que tiveram a sorte de chegar à terra, não valia a pena esperar por uma vida fácil.
Pesadas lembranças permaneceram, especialmente, junto aos descendentes dos migrantes mantidos em quarentena na ilha dos Porcos, localizada perto do litoral norte do estado de São Paulo. Entre a população local, ela foi chamada de Ilha da Morte.
Isso não foi por acaso, pois, a partir das informações apresentadas no livro de registros  dos óbitos, nesta ilha morreram 151 pessoas, a maioria das quais eram crianças com menos de 10 anos de idade, oriundas dos condados de Akkerman, de Cahul, Bender e Ismail. Esta situação foi motivada pelos  protestos dos búlgaros e gagaúzos que expressaram a  sua insatisfação e exigiram serem tratados como  pessoas  que desejam OU desejavam obter um solo, e não como escravos, nas fazendas de plantação de café.
A partir daí, a vida deles começou a mudar, quando os búlgaros e gagaúzos voltaram a ser recrutados para o trabalho nas plantações de café. Inicialmente, viram-se obrigados a se adaptarem, em todas as áreas da vida; sobremaneira, foi difícil aprender o idioma português. Aos poucos, os bessarabianos começaram a se familiarizar, também, com cultura e costumes brasileiros, em especial, com os festivos.
Ainda em Bujak, os búlgaros e gagaúzos haviam ganhado a reputação de serem um povo que trabalha duro e eles não a perderam, no Brasil.
Muitos deles se queixaram de que seus trabalhos eram pagos com cupons de alimentação. Somente após uma rebelião, eles tiveram o pagamento em dinheiro. Isto deu a eles a oportunidade de comprarem novas terras ou passar a viver na cidade.
Após o desempenho do seu trabalho para terceiros, eles foram obrigados, basicamente, a limpar as suas próprias terras das florestas e dos arbustos para expandir as suas plantações.
Nós sabemos que a maioria dos imigrantes, originalmente, estabeleceram-se  em bairros urbanos isolados, tais como Vila Zelina, Vila Alpina e Vila Bela, em São Paulo, assim como na cidade vizinha de São Caetano do Sul. Aqui, os homens dominaram várias profissões, desde a de sapateiro e condutor de transporte urbano até a de operário, em fábricas.
Mais tarde, alguns se tornaram líderes, em suas áreas. Por exemplo, vindo de Taraclia, em 1930,Vasilii Dimitriev liderou um dos canteiros de obras na construção de uma grande adutora de abastecimento de água, a do rio Claro (p. 92). Ao mesmo tempo,  algumas mulheres acomodaram-se nas casas de famílias abastadas, como empregadas domésticas. Mas isso não acabou com a “etapa de transição” na vida dos imigrantes, como o autor frisa. Muitos dos búlgaros e gagaúzos da cidade continuaram a sonhar em lidar  com  a sua própria terra e, quando conseguiram acumular recursos suficientes, eles voltaram e mudaram  para o interior do estado de São Paulo, onde concretizaram seu sonho.
Ao mesmo tempo, alguns imigrantes, como trabalhadores assalariados, também, tornaram-se proprietários de terras. Esse processo levou à formação de colônias tais como: Nova Bessarábia, Varna (Feiticeiro) e Aurora, na região das comunidades do norte de Santo Anastácio, e as, de João Ramalho, Esperança, Nova Esperança, Setenta e Pajeth,  perto da cidade de Quatá (p. 97).
O autor dedica particular e especial atenção à história de famílias búlgaras e gagaúzas, no Brasil, entre as quais, destacam-: Bacarji, Caireac, Cirnev, Paslar (Taraclia), Atanasov, Ganev (deHasan-Batar), Bajak (Selioglo), Borogan (Satalak-Hadji), Capacla, Ciosya (Besalma), Carabadjak, Volcov (Chumlecioi), Chavdar, Mutafchiev (Corten), Cocicov (Moscovei), Constantinov, Donchev, Grecov, Ivanov, Stoilov (Chiishiia) Calchev (Glavan), Damian (Pandaclia), Dimov, Miloshev (ValiaPerjei), Draganov, Ragnev, Sariev,Turlak (Alexandrovca), Lukarmereski (NovaTroian), Sibov, Stoyanov, Uzun (Iserlia), Terzi (Dimitrovka) e outras.
O livro é acompanhado por muitas fotografias dos arquivos  pessoais dos descendentes, refletindo o passado e o presente dos bessarabianos, no Brasil. Também, há anexos,  esquemas genealógicos, os quais que nos permitem traçar as raízes comuns entre os parentes do Brasil, por um lado, e os da Moldávia e da Ucrânia, por outro.
Ocupa um lugar bastante importante na monografia a seção referente ao alcance do desenvolvimento cultural e religioso dos búlgaros e gagaúzos-bessarabianos, até o final do século XX. Os da cidade de São Paulo, desde o início, frequentaram a Igreja Ortodoxa Russa da Santíssima Trindade, na cidade de São Paulo, contudo, na grande maioria, outros aceitaram a Igreja Batista, desencadeando ampla disseminação desta orientação religiosa em uma série de colônias de búlgaros.
Nos anos 50 do século XX, houve a tentativa de unirem-se em uma sociedade, à qual deram o nome de Associação Cultural Búlgara Bessarabiana, mas as autoridades não quiseram registrar o seu estatuto. A ideia sobre a organização voltou na segunda metade da década de 90, quando foi fundada a Associação Cultural do Povo Búlgaro no Brasil, com o seu primeiro presidente na pessoa de Nelson Grecov, cujos ancestrais são de Chiyshiya (Gorodne). Em meados de 1998, representantes desta Associação visitaram a aldeia búlgara da República da Moldávia, no distrito de Taraclia. Atualmente, essa associação tem como principal dirigente e líder dos búlgaros do Brasil, Catarina Paslar, descendente de búlgaros de Taraclia .
Concluindo, podemos afirmar com segurança que a monografia de    J. Cocicov já encontrou o seu lugar de direito na historiografia sobre a imigração dos búlgaros e gagaúzos, na América Latina. É inegável o mérito do autor, pois a sua pesquisa foi capaz de apresentar uma riqueza de informações sobre os búlgaros e gagaúzos do Brasil.
O mais importante é que ela ficou disponível para o leitor búlgaro e ela pode ser encontrada na biblioteca da Universidade Estadual de Taraclia, cidade de Tsamblaka,
IVAN DUMINIKA
COLABORADOR CIENTÍFICO DO INSTITUTO DO PATRIMÔNIO CULTURAL
Nativo da aldeia Chiriet-Lunga,TeodósioCalpacci, nascido em 1921, mora em São José dos Campos e, também, passou por um  difícil caminho como imigrante e  lembra, em detalhes, dos primeiros anos de vida, no Brasil.
Afonso Ragnev, nascido no Brasil, com raízes familiares nas aldeias de Aleksandrovka e Kopchak, dedicou a sua vida à Força Aérea Brasileira, onde foi promovido a coronel.
Personalidade brilhante, nascida na aldeia Chiriet-Lunga, é Dmitrii Diacov, que, pelos grandes méritos de dedicação no desenvolvimento da cidade de São José dos Campos – uma das ruas desta cidade recebeu o seu nome.
Bem conhecido, na cidade de São Paulo, é o jornalista e deputado estadual, AfanasioYazadji. Seus pais são da aldeia Avdarma.
Em São Paulo, vivem representantes do grande clã da família Bolgar, cujas raízes são de Comrat, bem como, muitos e muitos dos outros nossos compatriotas que se tornaram brasileiros, mas não perderam o interesse em suas raízes. Eles transmitem seus conhecimentos e memórias aos seus netos e bisnetos. Eu os conheci e conversei com eles.
Os imigrantes búlgaros e gagaúzos do Brasil – entre os moradores do sul da Bessarábia, de geração em geração – preservaram a memória dos seus antepassados, por informação oral, através de cartas preservadas e  fotografias. Nestes últimos anos, os netos dos imigrantes têm mostrado interesse por suas raízes históricas.
Grande ajuda no estudo da história da imigraçãoe das raízes genealógicas das famílias, tanto no Brasil como na Moldávia, oferece o livro de Jorge Cocicov, “IMIGRAÇÃO NO BRASIL. BÚLGAROS E GAGAÚZOS” (2014).
Stepan Bulgar
(Chefe do Departamento de História e Etnologia, do Centro de Pesquisa Científica da Gagauzia M.V.Marunevich. Comrat, Moldávia)




Religião Ondas Imigratórias

Imigração no Brasil. Búlgaros e Gagaúzoz Bessarabianos

Em 2009, o autor desta resenha fez uma viagem ao Brasil, onde coletou materiais junto aos descendentes de imigrantes búlgaros e gagaúzos da Bessarábia, que chegaram ao Brasil, em 1926-1930, século XX.
Na cidade de São Paulo, tivemos a sorte de receber um autógrafo de Jorge Cocicov, o autor dos livros: “Imigração no Brasil: Búlgaros e Gagaúzos-Bessarabianos” (2005) e “Imigração. Búlgaros e Gagaúzos – Bessarabianos. (“Romenos”). Brasil – Uruguai “(2007).
Durante a estada no Brasil, impressionou muito a brilhante exposição no  Museu da Imigração, na cidade de São Paulo, onde são mostrados muitos documentos, fotos, objetos da vida cotidiana e o modo de vida dos imigrantes narrados no livro de Cocicov. No Brasil, os descendentes de imigrantes armazenam pastas com todos os documentos, nos quais pode ser rastreado o caminho destes para este país.
Antes do lançamento destes livros, a imigração de búlgaros e gagaúzos, no Brasil, era um segredo “guardado a sete chaves”. Eis, agora, é trazido à luz do livro de J. Cocicov, “Imigração no Brasil. Búlgaros e Gagaúzos-Bessarabianos” (2011), no idioma búlgaro.
De acordo com o doutor em Ciências Históricas, Nikolai Tchervencov, no prefácio para esta edição: “realizou-se um sonho antigo de Jorge Cocicov”, o de o livro estar disponível para os leitores búlgaros, moldavos e ucranianos, que possibilita a oportunidade, muito importante, para conhecerem a história de uma das mais inexploradas imigrações, a de búlgaros e gagaúzos.
Na nossa opinião, a pesquisa do autor Jorge Cocicov – filho de imigrantes búlgaros da Bessarábia, professor de direito – é resultado de grande trabalho de pesquisa científica, ao coletar material documental dos registros públicos, documentos de imigração dos arquivos das famílias, um grande número de fotos, da construção de genealogia de muitas famílias de imigrantes e da análise dos processos ocorridos, no período da organização e adaptação dos imigrantes, no Brasil.
No final do século XX, na cidade de São Paulo, foi fundada a comunidade búlgara, de cuja associação participam gagaúzos.
Sonia  Dimov foi uma das dirigentes da comunidade. Seu pai, Julio Ivanovich Dimov, nascido em 1912, nativo da aldeia de Valea-Perjey, departamento de Chadir-Lunga, lembra, em detalhes, todo o caminho percorrido da Bessarábia ao Brasil.
Segundo as palavras de Júlio Dimov, em 1925, nas aldeias búlgaras e gagaúzas, do sul da Bessarábia – período em que essa província russa pertencia ao domínio da Romênia – havia representantes de algumas organizações que, com o consentimento do governo romeno, ofereciam ajuda na emigração ao Brasil, divulgavam informações sobre isto, incentivando quem desejasse e pudesse ir embora para a América. Esse tema foi divulgado entre todos os moradores das aldeias e alvo de discussão de pessoa em pessoa, de casa em casa, inclusive no campo.
Pouco tempo depois, no recinto da prefeitura, foi instalado um posto de atendimento, onde um representante especialista em questões sobre a emigração aconselhava todos os interessados. Logo depois, os que aderiram em emigrar para o Brasil deram início às tratativas para a obtenção dos passaportes de imigração e dos documentos de viagem.
Eles se submeteram a exame médico, nas cidades dos condados de Bender, Ackerman, Cahul e Bucareste e, com o atestado médico sobre o estado de saúde, a família do candidato foi fotografada para um retrato coletivo e entrevistada, na Delegacia de Polícia do condado, recebendo, afinal, único passaporte válido para todos os membros da família.
O governo romeno celebrava o contrato de viagem com o chefe de família, indicando o porto de partida: Hamburgo (Alemanha), Amsterdam (Holanda), Trieste (Itália) e outros.
Os emigrantes, recebidos a bordo do transatlântico ou navio de carreira, acomodavam-se na categoria mais baixa, porém as mulheres e as crianças viajavam distantes dos homens.
Aos 27 de fevereiro de 1926, pai e filho dos Dimov foram de trem para Bucareste, onde passaram por uma comissão médica, receberam o atestado e, via Hungria e Alemanha, chegaram à Holanda. No porto de Amsterdam, eles embarcaram e, um mês depois, navegando através do Atlântico, o navio chegou ao Rio de Janeiro. No início, eles se instalaram na colônia Paraíso e, em seguida, na colônia de Nova Odessa. Em 1937, estabeleceram-se em São Paulo.
Julio Dimov, que nunca foi à escola, aprendeu o idioma português comunicando-se com seus pares, na rua. A sagacidade e o seu espírito empreendedor era o de não se empregar e, por isso, ele trabalhou a sua vida toda por conta própria, envolvendo-se no comércio e abriu várias lojas.
Nativo da aldeia Chiriet-Lunga,TeodósioCalpacci, nascido em 1921, mora em São José dos Campos e, também, passou por um  difícil caminho como imigrante e  lembra, em detalhes, dos primeiros anos de vida, no Brasil.
Afonso Ragnev, nascido no Brasil, com raízes familiares nas aldeias de Aleksandrovka e Kopchak, dedicou a sua vida à Força Aérea Brasileira, onde foi promovido a coronel.
Personalidade brilhante, nascida na aldeia Chiriet-Lunga, é Dmitrii Diacov, que, pelos grandes méritos de dedicação no desenvolvimento da cidade de São José dos Campos – uma das ruas desta cidade recebeu o seu nome.
Bem conhecido, na cidade de São Paulo, é o jornalista e deputado estadual, AfanasioYazadji. Seus pais são da aldeia Avdarma.
Em São Paulo, vivem representantes do grande clã da família Bolgar, cujas raízes são de Comrat, bem como, muitos e muitos dos outros nossos compatriotas que se tornaram brasileiros, mas não perderam o interesse em suas raízes. Eles transmitem seus conhecimentos e memórias aos seus netos e bisnetos. Eu os conheci e conversei com eles.
Os imigrantes búlgaros e gagaúzos do Brasil – entre os moradores do sul da Bessarábia, de geração em geração – preservaram a memória dos seus antepassados, por informação oral, através de cartas preservadas e  fotografias. Nestes últimos anos, os netos dos imigrantes têm mostrado interesse por suas raízes históricas.
Grande ajuda no estudo da história da imigraçãoe das raízes genealógicas das famílias, tanto no Brasil como na Moldávia, oferece o livro de Jorge Cocicov, “IMIGRAÇÃO NO BRASIL. BÚLGAROS E GAGAÚZOS” (2014).
Stepan Bulgar
(Chefe do Departamento de História e Etnologia, do Centro de Pesquisa Científica da Gagauzia M.V.Marunevich. Comrat, Moldávia)


16 comentários:

  1. Meu nome é Gláucia R Manzano Martins sou neta por parte de minha mãe de Búlgaros que vieram para o Brasil 1926 direto da Bulgária. Não migraram para a a bessarábia. Meu avô soldado búlgaro fugido da prisão do exército romeno, minha avó (Baba) já com uma filhinha (minha tia mais velha) e grávida de meu tio, atravessaram a pé o país ainda em guerra, e vieram de navio (através do Porto de Trieste) para o Brasil. Aportaram no Rio de Janeiro e depois foram trabalhar em uma Fazenda de Café em Pirajuí- São Paulo, onde meu tio nasceu. Meu avô se chavam Trifon Noef e minha avó Pena Balcancian Noef. Na história deste mundo, para mim, eles são o maior exemplo de coragem e esperança.

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    1. Glaucia, sua avó chegou ao Brasil no mesmo ano que minha mãe chegou, 1926.Ela ja faleceu. tenho comigo a certidão de nascimento dela, escrita em Romeno. Meu avö, chamava-se Nicolai Novac e minha vó, Helena Dimitrie Novac. O que acho estranho é que eles falavam búlgaro e na interne, a cidade que minha mãe nasceu, PANDACLIA, está situada na Ucrania.
      Se voce tiver alguma informação favor me passar. Abraços

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    2. Me chamo Igor Sousa Krahenbuhl e nunca soube de onde exatamente era a minha vó paterna (Teodora Radulov, filha de Estevão e Eudochia Radulov). Hoje recebi alguns documentos de um tio e verifiquei que ela veio da Pandaclia e chegou em 1926. Também achei estranho o fato dessa cidade ser na Ucrânia e mais próximo da Moldávia do que da Romênia. Já escutei também que a família dela falava búlgaro.

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  2. Estamos tentando localizar o Sr Petar Ivanov Angelov, nascido em 08/06/1929 que imigrou para Porto Alegre há 50 anos. A família na Bulgária tem tentado em vão localizá-lo ou algum membro da sua família. Tendo nos solicitado auxílio, estamos recorrendo a todas as possibilidades. Seria possível que vocês nos ajudassem? Denise Lobo deniselobo57@yahoo.com.br

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    1. Olá! Tem um grupo no facebook chamado: Cidania Romena. Lá as pessoas tem muita informação. Quem sabe não consegue algo que possa ajudar. O meu nome é Brenda Ianov, sou neta do Stefan Ianov, que é filho da Marfa Demitru Ivanov e Stefan Pavel. Podem ser parentes.

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  3. Olá meu nome é Gabriela Chirnev, meu avô Gabriil e seus familiares também vieram de Moscovei e Taraclia.No passaporte de entrada no Brasil está como Romeno pois 1926 a antiga Bessárabia estava sobre domínio Romeno. Eu e um primo estamos levantando relatos, documentos a respeito. Mas a língua falada em casa entre eles era o búlgaro. Estou tentando localizar informações a respeito de Anna Chirnev e Tomás Chirnev, ou seja, alguma documentação da relação com a Bulgária

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    1. Olá Gabriela, curta nossa página no Facebook e no Instagram, procure-os por lá também.

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Há anos venho buscando informações sobre a chegada de minha avó, Kalina (Catarina) Uzun, ao Brasil. No cartão de imigração, coletado num site de genealogia, verifiquei que a data e local de desembarque se deu nos primeiros dias de maio de 1926, no porto do Rio de Janeiro. Pesquisei no site do Arquivo Nacional e o único vapor que parece ter trazido os chamados "Romenos" no período mencionado era o Vapor Sofia. Infelizmente há somente uma anotação no site informando que a lista de passageiros desta viagem doi perdida. Alguém teria alguma sugestão de pesquisa, ou encontrou registros das famílias que vieram neste vapor? Onde mais posso encontrar registros do povo da Bessarabia? Pensei até na igreja ortodoxa da Vila Alpina, pois minha avó
    a frequentava com a família.

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  6. Meu avô e da Bulgária pois eu se pôde-se voltar no passado eu colocava na força Meu avô e minha avó e as crianças deles pra morrer enforcado em praça pública.

    P

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  7. Meu bisavô chamava Vasilio Constantinov. Meu avô Dimitri Constantinov

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  8. Sou filha de gagauzos, meu pai nasceu em chiriet Lang e chegou juntamente com seus pais e irmaos ao Brasil em janeiro de 1926. Viveu na fazenda Palma, distrito de Tupã/Sp.

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    1. Olá, curta nossa página no Facebook, temos muitos seguidores também descendentes. Gagauzos e búlgaros bessarabianos que vieram para o Brasil em 1926

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  9. Meu avô chamava-se Konstantin Christoff, veio em 1930, seu pai Christo Reff veio anos antes. O rei Boris III era ditador, perseguia as famílias e às inforcava em praça pública. Tenho muito interesse em fazer a cidadania búlgara alguém sabe como?

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    1. Olá Yanca, então vcs não são Bessarabianos, não é? Para proceder com a retirada do Passaporte Búlgaro é necessário procurar o consulado Búlgaro no Brasil. Nossa consul é a Magdalena Ilieva ela tem página no Facebook. Você pode enviar mensagem para ela por lá ou procurar o consulado.

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